Quando me vi de olhos abertos, pude correr sem parar, sempre seguindo em frente, não importa se meu corpo tombasse para a direita ou, às vezes, para a esquerda. Não era bem fôlego, nem mesmo uma fuga. Não pude contar às voltas que dei na mesa. Cruzei a cadeira umas duas ou três vezes, cumprimentando-a a minha maneira, mas não parei.
Uma arregalada terra girava cega, tonteando a casa térrea, as árvores, aquelas flores secas, um pássaro que berra, dilacerando o silêncio contido entre aquelas frases repetidas e o eco que não cessa. Gotejando paciência, nesta latência corrupta, servos discrepantes da ironia repetida todo dia.
... Seguir em frente...
ResponderExcluirSilêncio contido, dilacerado, eco incessante...
Meu Deus... Quanta poesia, não goteja, mas transborda em seus textos.
Beijos repetidos... Todo dia...
poético...simplesmente lindo e terapêutico... Parabéns. ^^
ResponderExcluirQue poema.
ResponderExcluirFoi simples e profundo.
Gostei.
Beijos.!
Hm. Interessante o seu modo de ver as coisas. Bem "exótico". Gostaria de saber fazer tão bem quanto você o faz. :)
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