Sugeri umas doses de conhaque, cointreau e uns poucos soluços sádicos.
Enrolei em sacos moedas velhas que se amontoavam em meu bolso.
Cuspi o dia que entrava pela janela, o arrepio com a luz da vela.
Apaguei.
Com as forças raras das pernas desgastadas: um pulo.
Malditas garrafas sobre o muro de coisa alguma.
Acordo novamente, jogado de lado numa cadeira de pés quebrados.
Lento, invariavelmente lento, tento me levantar, não quero nada.
Água no rosto e um gosto estranho no coração
Outro gole com um bochecho enorme, pra ver se some
Uma tarde fria minha frente, rente a pia com um prato nas mãos
Eu não entendo. Nem tento.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que ótimo isso aqui.
ResponderExcluirEstou fã.